A retífica convencional é um tipo de máquina utilizada para o processo de retificação, que consiste em remover material de uma peça por meio de abrasão. A principal vantagem desse tipo de retífica é a sua versatilidade, sendo capaz de retificar uma ampla variedade de peças e materiais. Além disso, esse processo garante alta precisão dimensional e acabamento superficial, resultando em peças de alta qualidade. A retífica convencional encontra aplicações em diversos setores da indústria, como na fabricação de peças automotivas, aeroespaciais e até mesmo na produção de ferramentas de corte. Com seu uso, é possível garantir a exatidão das dimensões das peças e adequá-las aos padrões e especificações desejados.
Uma retífica convencional é uma máquina-ferramenta utilizada para retificar, ou seja, para dar acabamento fino e preciso a uma peça metálica. Esse processo é realizado por meio de abrasão, em que uma ferramenta abrasiva, como uma pedra de esmeril, é utilizada para remover pequenas quantidades de material da peça, deixando-a com alta precisão dimensional e acabamento superficial.
A retificação é aplicada em diversas indústrias, como a automobilística, aeroespacial, naval, entre outras, onde é necessário obter peças com alta precisão e qualidade. Através da retífica convencional, é possível alcançar tolerâncias extremamente pequenas, da ordem de micrômetros, e acabamentos superficiais de alto nível, garantindo a funcionalidade e durabilidade das peças.
O que é retificação?
A retificação é um processo de usinagem que consiste em remover material de uma peça através de abrasão. Diferentemente de outros processos de usinagem, como torneamento e fresamento, em que a remoção de material é realizada por um corte, na retificação o material é removido por meio de pequenos grãos abrasivos presentes na ferramenta de retificação.
A retificação é um processo bastante utilizado para dar acabamento final em peças metálicas, seja para melhorar suas dimensões ou acabamento superficial. É muito comum encontrar peças retificadas em motores, componentes de máquinas, ferramentas, moldes, entre outros.
Para realizar o processo de retificação, é necessária uma máquina chamada retificadora, que possui um rebolo abrasivo preso a um eixo motorizado. A peça a ser retificada é fixada em um dispositivo de fixação que permite girar a peça em alta velocidade. O rebolo abrasivo é posicionado de forma a entrar em contato com a peça e, através de movimentos de avanço e retrocesso, o rebolo vai desgastando a peça até que a superfície alcance as dimensões e acabamento desejados.
Principais tipos de retificação
Existem diversos tipos de retificação, cada um utilizado para atender a necessidades específicas. Alguns dos principais tipos de retificação são:
Retificação cilíndrica: é o tipo mais comum de retificação e é utilizado para retificar peças cilíndricas, como eixos, pinos e buchas. Nesse processo, a peça é fixada em um dispositivo de fixação e gira enquanto o rebolo abrasivo faz movimentos de avanço e retrocesso;
Retificação plana: é utilizada para retificar superfícies planas ou perpendiculares a um eixo. Geralmente, a peça é fixada em uma mesa magnética que permite movimento de avanço e retrocesso, enquanto o rebolo abrasivo faz movimentos laterais;
Retificação interna: é utilizada para retificar furos internos em peças, como canais internos de fluidos ou cilindros. Nesse processo, utiliza-se uma retificadora cilíndrica especializada, chamada de retífica interna, que possui uma ferramenta especial chamada de mandril expansível para fixar e girar a peça;
Retificação de perfis: é utilizada para retificar perfis complexos em peças, como engrenagens ou cames. Esse processo é realizado com o auxílio de uma retificadora especializada, que possui mecanismos para reproduzir o perfil desejado;
Retificação sem centro: também conhecida como retificação centerless, é utilizada para retificar peças cilíndricas longas, como barras ou eixos. Nesse processo, a peça é apoiada em uma régua e é retificada entre o rebolo abrasivo e a régua, sem a necessidade de fixação da peça.
Vantagens da retificação convencional
A retificação convencional, apesar de ser um processo mais antigo em comparação com os métodos de retificação modernos, ainda possui diversas vantagens e é amplamente utilizada na indústria. Algumas das principais vantagens são:
Alta precisão dimensional: a retificação convencional permite obter peças com tolerâncias extremamente pequenas, da ordem de micrômetros. Isso garante que as peças estarão de acordo com as especificações e funcionarão corretamente dentro de um sistema;
Acabamento superficial de alta qualidade: o processo de retificação convencional proporciona um acabamento superficial de alto nível, sem marcas de usinagem. Isso é essencial em peças que terão contato com outras peças ou fluidos, pois ajuda a reduzir o atrito e o desgaste;
Versatilidade: a retificação convencional pode ser aplicada a uma ampla variedade de materiais, como aços carbono, aços inoxidáveis, ferro fundido, alumínio, entre outros. Além disso, é possível retificar diferentes geometrias, desde peças cilíndricas até peças com perfis complexos;
Remoção controlada de material: durante a retificação, é possível controlar de forma precisa a quantidade de material removido da peça. Isso permite ajustar dimensões e corrigir pequenas imperfeições;
Produtividade: a retificação convencional pode ser realizada de forma automatizada, com o uso de dispositivos de fixação e ciclos de retificação programados. Isso aumenta a produtividade e a eficiência do processo.
Aplicações da retificação convencional
A retificação convencional é amplamente utilizada em diversos setores da indústria, principalmente onde é necessário obter peças com alta precisão dimensional e acabamento superficial de qualidade. Algumas das principais aplicações da retificação convencional são:
Indústria automobilística: a retificação convencional é aplicada na fabricação de peças para motores, como virabrequins, árvores de comando, bielas, entre outros. Essas peças precisam ter alta precisão dimensional e acabamento de qualidade para garantir o bom funcionamento e desempenho dos motores;
Indústria aeroespacial: na fabricação de componentes para aeronaves, a retificação convencional é utilizada para obter peças com alta precisão e acabamento superficial para garantir a segurança e o desempenho dos equipamentos;
Indústria naval: na construção de navios e embarcações, a retificação convencional é utilizada para dar acabamento final em diversas peças, como eixos de hélices, engrenagens, cilindros, entre outros;
Indústria mecânica em geral: a retificação convencional é aplicada em diversas peças utilizadas em máquinas e equipamentos, como guias, fusos, engrenagens, cilindros, eixos, entre outros;
Indústria de ferramentas e moldes: na fabricação de ferramentas e moldes, a retificação convencional é utilizada para obter peças com alta precisão e acabamento superficial, garantindo a qualidade dos produtos finais.
Conclusão
A retificação convencional é um processo de usinagem essencial na indústria, permitindo a obtenção de peças com alta precisão dimensional e acabamento de qualidade. Apesar de ser um método mais antigo, ainda é amplamente utilizado devido às suas vantagens, como a versatilidade e a capacidade de obter tolerâncias extremamente pequenas. Através da retificação convencional, é possível fabricar peças para diversas aplicações, atendendo aos mais altos padrões de qualidade e desempenho.